A minha história com a Paquita, a égua mais doida do Brasil!!!
Oi gente!!
Tudo bem com vocês? Como foram de final de semana? Visitaram seus amores? Eu vi o meu gordinho na Sexta-feira de tarde e provavelmente vou ver ele na Quinta-feira!! Como já falei no post anterior, tivemos um dia ótimo!!
Dois anos atrás, eu tinha uma potra muito doida chamada Paquita!! Ela era de fazenda, não tinha ideia do que era cidade e muito menos o que eram os três tambores. Ela era misturada de Quarto de Milha e Manga Larga Marchador, era alazã e o rabo dela parecia ter sido pintado de tão lindo que era!! Essa potra me marcou muito e hoje vou contar nossa história!!
Na fazenda, cruzamos ela e nasceu a potrinha mais linda do mundo que se chamava Cloe e era super parecida com o pai, que era um Quarto de Milha registrado, mas tinha a índole da mãe, sempre muito curiosa e esperta. Infelizmente, uma semana antes de eu trazer as duas para a cidade, uma cobra picou a Cloe e, infelizmente, ela nao resistiu e agora galopa no céu com meu outro campeão, o Gaúcho. Depois que isso aconteceu, a Paquita nunca mais foi a mesma, isso a frustrou muito e eu, com muito medo de outra cobra picar ela, trouxe a minha menina pra cidade.
Como ela era potra, a Paquita tinha energia de sobra!! Nunca vi igual, eu podia treinar mais de horas com ela que nem cócegas faziam. Não pensei nem duas vezes e coloquei a minha menininha nos tambores, mesmo sabendo que ela era muito doida e sempre gostou mais de boi do que de tambores.
Treinei muito tempo nela e ela não entregava de jeito nenhum, pulava comigo, me mordia, me dava coice, mas eu amava ela mais que tudo no mundo e sabia que a culpada dela ser assim foi a cobra que tirou a Cloe dela.
Ao longo do tempo, eu percebi que o negócio dela não era tambor e sim boi. Depois que voltei de uma viajem que fiz, que fiquei 15 dias fora, ela demonstrou sentir saudades e começou a ser a mais carinhosa do mundo comigo e me seguir sem eu ter feito nada. Porém, um dia, ela teve um surto e sem querer me machucou, mas não foi nada grave. Contudo, meu pai e minha mãe começaram a achar perigoso eu continuar com ela e me pediram para levar ela de volta para a fazenda. Na época, tentei vender mas meu coração não deixava.
A Paquita acabou voltando para a fazenda e meu pai vendeu ela para o caseiro. Essa potra me ensinou que nem tudo é da forma que queremos e que, ás vezes, isso acontece para nós aprendermos a lidar com nossos sentimentos e com os animais. Por mais que ela era doida, ela fez eu crescer no âmbito dos tambores, porque como ela pulava, aprendi a ter mais equilíbrio e mais paciência com as coisas. Paquita, sinto muito sua falta minha menininha!!
Gente, hoje recebi uma notícia maravilhosa!! Fui aceita em uma faculdade muito boa daqui da minha cidade!! Não tenho palavras pra descrever a gratidão que estou sentindo!! Graças a Deus, estou realizando um grande sonho de me tornar administradora de empresas!! Obrigada a cada um que me apoiou, principalmente ao meu namorado e a minha mãe, vocês são tops!! Felicidade e gratidão é o que mais sinto nesse momento!!
Beijos,
Ju Conte
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